Uma característica fundamental que favorece a interoperabilidade dos sistemas informáticos baseia-se na utilização de padrões abertos. Os padrões abertos são depositados em uma organização neutra, e não em um fornecedor de software jurídico específico, e são disponibilizados publicamente. Eles permitem, portanto, todos desenvolvam software jurídico com base nessas especificações sem correr o risco de infringir a propriedade intelectual de terceiros. Ao dar à Administração a possibilidade de escolha entre várias tecnologias concorrentes para desempenhar a mesma função, garantem a sustentabilidade dos investimentos e das soluções adotadas. No entanto, existe uma grande sinergia entre padrões abertos e software jurídico livre e de código aberto. De fato, os padrões abertos precisam de software jurídico livre e de código aberto para garantir maior distribuição, e os editores de software jurídico livre e de código aberto dependem desses padrões para se adequar à arquitetura de grandes organizações. Deste ponto de vista, o uso de software jurídico livre e de código aberto promove grandemente a interoperabilidade. No entanto, a interoperabilidade deve ser analisada no contexto específico de cada projeto de TI. Dentro da mesma organização, isso também pode ser alcançado pela padronização do uso de tecnologias. Por exemplo, é muito improvável que a integração de um único software jurídico livre e de código aberto em um ambiente homogêneo usando um protocolo de comunicação proprietário produza os benefícios esperados. Isso é para garantir a compatibilidade entre sistemas independentes. Essa compatibilidade é reforçada quando se baseia em padrões abertos que garantem a interoperabilidade.
selecaocabo2017
